terça-feira, 29 de junho de 2010

Jogo 56 – Espanha 1x0 Portugal

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O clássico ibérico era dos mais esperados dessas oitavas de final e tinha tudo para ser um dos melhores jogos desse Mundial. No entanto, pelas características das equipes o jogo acabou se tornando um tanto chato. Portugal, bem fechado, parecia muito mais preocupado em defender do que em atacar, enquanto a Espanha, mantinha a posse de bola e a tocava de um lado para o outro, mas sem conseguir ser incisiva. Com isso, o primeiro tempo passou sem grandes emoções, a não ser em um raro ataque luso, quando Tiago bateu de fora da área, Casillas espalmou pra cima e teve que se virar para tirar o rebote de Hugo Almeida.

A etapa final começou quente, e a primeira boa chance foi portuguesa, quando Puyol tentou cortar cruzamento de Hugo Almeida e quase tocou contra o próprio gol. A Espanha logo retomou as rédeas do jogo e passou a assustar. Primeiro com Llorente aos 14 minutos, aproveitando cruzamento de Sérgio Ramos e cabeceando para Eduardo defender. Em seguida, foi a vez de Villa tentar e a bola passou rente a trave portuguesa. Aos 17 minutos, nova chance para Villa e dessa vez o artilheiro não perdoou. Iniesta carregou a bola até a entrada da área, passou para Xavi que de calcanhar deixou David Villa na cara do gol, o camisa sete que estava em impedimento teve que tentar duas vezes para mandar para as redes. Foi o quarto gol de “El Guaje”, que se iguala a Higuain e Vittek, na artilharia da Copa.

Portugal, acaba eliminado da competição sofrendo apenas um gol. Cristiano Ronaldo, de quem muito se esperava, não mostrou a que veio e pouco o fez. A Fúria parece recuperada do susto na estréia, chega forte e com amplo favoritismo diante do Paraguai por uma vaga na semi final.

FICHA TÉCNICA:
ESPANHA 1 X 0 PORTUGAL

Estádio: Green Point, na Cidade do Cabo (AFS)
Data/hora: 29/06/2010 - 15h30 (de Brasília)
Árbitro: Hector Baldassi (ARG)

Auxiliares: Ricardo Casas (ARG) e Hernan Maidana (ARG)

Cartões amarelos: Xabi Alonso (ESP)
Cartões vermelhos: Ricardo Costa - 43/2ºT (POR)

GOLS: David Villa, 17'/2ºT (1-0)

ESPANHA: Casillas; Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevila; Busquets, Xabi Alonso (Marchena - 47/2ºT), Xavi e Iniesta; David Villa (Pedro - 42/2ºT) e Fernando Torres (Fernando Llorente - 13/2ºT)
Ténico: Vicente del Bosque

PORTUGAL: Eduardo; Ricardo Costa, Ricardo Carvalho , Bruno Alves e Fábio Coentrão; Pepe (Pedro Mendes - 28/2ºT), Tiago Mendes, Raul Meireles e Simão Sabrosa (Liedson - 27/2ºT); Cristiano Ronaldo e Hugo Almeida (Danny - 13/2ºT)
Técnico: Carlos Queiroz

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Jogo 55 – Paraguai 0 (5)x(3) 0 Japão

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Joguinho fraco, disparado o pior dessas oitavas de final. O Japão, como sempre muito sólido no seu setor defensivo deixava a posse de bola com o Paraguai, que não conseguia furar o ferrolho japonês. Muitos erros de passe na partida não deixavam com que surgissem várias chances de gol, tanto que no primeiro tempo, a grande oportunidade foi em um chute de longa distância de Matsui que explodiu no travessão paraguaio.

A segunda etapa seguiu no ritmo da primeira, sem grandes emoções, e se arrastou assim até o fim dos noventa minutos. Na prorrogação o jogo bem que esquentou um pouco, no entanto, não foi nada que enchesse os olhos, especialmente nos últimos 15 minutos, onde já cansadas, as equipes praticamente abdicaram do jogo, apenas esperando as penalidades.

Nas cobranças de pênaltis, os paraguaios converteram todas as suas cobranças e viram Komano desperdiçar para o Japão, o que garantiu a classificação Guarani.

A seleção do Paraguai já escreveu sua página na história do futebol no país, já que essa é a primeira vez que o país chega as quartas de final da Copa do Mundo, onde vai enfrentar a poderosa Espanha.

FICHA TÉCNICA
PARAGUAI (5) 0 X 0 (3) JAPÃO

Local: Estádio Loftus Versfeld, em Pretória (África do Sul)
Data: 29 de junho de 2010, terça-feira
Horário: 11h (de Brasília)
Árbitro: Frank de Bleeckere (BEL)
Assistentes: Peter Hermans e Walter Vromans (ambos BEL)
Cartões amarelos: Riveros (Paraguai); Matsui, Nagatomo, Honda e Endo (Japão)
Gols (pênaltis): Barreto, Barrios, Riveros, Haedo Váldez e Cardozo (Paraguai); Endo, Hasebe e Honda (Japão)
PARAGUAI: Villar; Bonet, Da Silva, Alcaráz e Morel Rodríguez; Ortigoza (Barreto), Riveros e Vera; Benítez (Haedo Valdéz), Santa Cruz (Cardozo) e Barrios. Técnico: Gerardo Martino.
JAPÃO: Kawashima; Komano, Nakazawa, Marcus Tulio Tanaka e Nagatomo; Abe (Kengo Nakamura), Matsui (Okazaki), Endo, Hasebe e Honda; Okubo (Tamada). Técnico: Takeshi Okada.

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Jogo 54 – Brasil 3x0 Chile

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Com a volta de Kaká e Robinho, o Brasil não tomou conhecimento do corajoso time chileno, atropelou e avançou para as quartas de final. Além da classificação, o Brasil manteve um tabu de dez anos sem derrota para o Chile, sendo que na era Dunga foram seis jogos e seis vitórias.

Indo na contramão do que todos imaginavam, a equipe chilena iniciou o jogo de maneira ofensiva, tentando partir pra cima do Brasil, mas quem levou perigo foi a seleção canarinha, logo aos quatro minutos quando Luis Fabiano recebeu passe de Daniel Alves dentro da área mas bateu longe do gol. Pouco depois, Gilberto Silva pegou rebote em cobrança de escanteio e arriscou de longe para boa defesa do goleiro Bravo. Após os sustos, os chilenos se fecharam e mesmo com uma maior posse de bola, o Brasil não conseguia produzir, até que aos 35 minutos, um lance de bola parada para mudar o rumo do jogo. Em um dos pontos fortes da Seleção Brasileira, cobrança de escanteio de Maicon e Juan subiu mais que todo mundo para cabecear e abrir o placar. O Chile conheceu outro ponto forte do time de Dunga apenas três minutos depois, quando Robinho puxou rápido contra ataque pela esquerda, passou para Kaká que vinha por dentro, o camisa 10 desmontou a defesa chilena com lindo passe de primeira para Luis Fabiano, que driblou o goleiro e tocou para as redes fazendo 2 a 0.

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O segundo tempo começou um tanto chato, com o Chile saindo novamente pro jogo para buscar o empate, e o contra ataque brasileiro voltou a ser mortal aos 14 minutos, quando Ramires roubou a bola no meio campo, carregou até a entrada da área e passou para Robinho, o santista bateu com classe no canto esquerdo, sem chances para Bravo. Com o gol, Robinho mantém a tradição de marcar contra o Chile, sua maior vítima com a camisa do Brasil. Com o placar elástico, a seleção brasileira tirou o pé, controlou o jogo e administrou o resultado até o fim da partida. A nota triste fica por conta do cartão recebido por Ramires que está suspenso e não poderá enfrentar a Holanda, a principio deverá ser promovida a volta de Felipe Melo.

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Uma vitória arrasadora e maiúscula do Brasil, que agora terá um grande desafio pela frente diante da forte seleção holandesa.

FICHA TÉCNICA:
BRASIL 3 X 0 CHILE

Estádio: Ellis Park, Johannesburgo (AFS)
Data/hora: 27/6/2010 - 15h30 (de Brasília)
Árbitro: Howard Webb (ING)
Auxiliares: Darren Cann (ING) e Michael Mullarkey (ING)

Público: 54.096 pessoas
Cartões amarelos: Kaká e Ramires (BRA); Vidal e Fuentes (CHI)
GOLS: Juan, 34'/1ºT (1-0); Luís Fabiano, 37'/1ºT (2-0); Robinho, 14'/2ºT (3-0)

BRASIL: Julio Cesar, Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Ramires, Daniel Alves e Kaká (35'/2ºT - Kleberson); Robinho (39'/2ºT - Gilberto) e Luís Fabiano (30'/2ºT - Nilmar). Técnico: Dunga.

CHILE: Bravo, Isla (17'/2ºT - Millar), Contreras (Intervalo - Tello), Jara e Fuentes; Vidal, Carmona e Beausejour; Sánchez, Mark González (Intervalo - Valdivia) e Suazo.Técnico: Marcelo Bielsa.

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Jogo 53 – Holanda 2x1 Eslováquia

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Quem quer ver a Holanda do futebol total, do futebol arte, é melhor pegar alguns vídeo tapes, pois o time de Bert Van Marwijk visa o resultado e não o espetáculo.

Ontem em Durban, os eslovacos bem que tentaram jogar de igual para igual contra a Laranja, mas a superioridade técnica holandesa veio à tona logo aos 18 minutos, quando Sneijder fez lançamento espetacular para Robben que arrancou pela direita, e em seu lance característico, cortou para dentro e soltou a bomba de canhota no canto de Mucha, sem chances para o arqueiro eslovaco. Após o gol, a Holanda passou a administrar o jogo, mantendo maior posse de bola para não sofrer riscos até o fim da primeira etapa.

Na etapa final, a Holanda voltou um pouco mais incisiva, tentando matar o jogo, e por pouco não conseguiu em duas oportunidades, uma com Robben e outra com Van Persie, ambos parados pelo bom goleiro Mucha. Saindo um pouco mais, a Holanda acabou dando espaços, que poderiam ter sido fatais não fosse as intervenções de Stekelenburg em chutes de Stoch e Vittek. Com o susto, os holandeses voltaram a trocar passes sem muita vontade, apenas para manter o resultado que lhe dava a classificação, mas com os eslovacos buscando o empate, os espaços foram aparecendo, e aos 39 minutos, um belo lançamento para Kuyt que com um toque de cabeça tirou o goleiro e rolou para Sneijder fuzilar as redes para liquidar a fatura. Ainda deu tempo de a Eslováquia diminuir, no apagar das luzes Vittek marcou de pênalti, se igualou a Higuain na artilharia do Mundial e deu ponto final no jogo.

Vitória grandiosa, sem espetáculo, mas sem sofrer sustos. Essa é a Holanda versão 2010, um time pragmático, que sabe segurar bem um resultado e vai com isso acumulando vitórias e uma invencibilidade que já dura 23 jogos.

FICHA TÉCNICA
HOLANDA 2 X 1 ESLOVÁQUIA

Local: Estádio Moses Mabhida, em Durban (AFS)
Data-Hora: 28/6/2010 - 11h (em Brasília)
Árbitro: Alberto Undiano (ESP)
Assistentes: Fermin Martinez (ESP) e Juan Carlos Yuste Jiménez (ESP)
Público: 61.962 presentes
Cartões amarelos: Robben e Stekelenburg (HOL); Kucka, Kopunek e Skrtel (SVK)
Cartões vermelhos: -
Gols: Robben 18'/1ºT (1-0), Sneijder 39'/2ºT (2-0) e Vittek 48'/2ºT (2-1)

HOLANDA:Stekelenburg, Van der Wiel, Heitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst; Van Bommel, De Jong e Sneijder (Afellay 45'/2ºT); Kuyt, Robben (Elia 25'/2ºT) e Van Persie (Huntelaar 34'/2ºT) - Técnico: Bert Van Marwijk.

ESLOVÁQUIA: Mucha, Pekarik, Skrtel, Durica e Zabavnik (Jakubko 43'/2ºT); Weiss, Kucka, Stoch, Hamsik (Sapara 43'/2ºT) e Jendrisek (Kopunek 25'/2ºT); Vittek - Técnico: Vladimir Weiss.

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domingo, 27 de junho de 2010

Jogo 52 – Argentina 3x1 México

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Ao contrário do que muitos previam, o jogo começou bastante equilibrado, com o México marcando muito o meio campo argentino e saindo bem quando tinha a posse de bola, criando bons lances, especialmente em chutes de longa distância. E foi assim, que por pouco os aztecas não abriram o placar, quando o chute de Salcido explodiu no travessão. Em outro bom lance, Guardado bateu da entrada da área e a bola caprichosamente passou rente à trave direita de Romero.

Os argentinos sentiam enorme dificuldade em chegar na área adversária, especialmente pelo sumiço da dupla de armadores Maxi Rodriguez e Dí Maria. No entanto, aos 26 minutos, Messi aproveitou erro de passe dos mexicanos, avançou com a bola e tentou o chute, Perez deu rebote e o mesmo Messi tocou por cima, Tevez em impedimento tocou de cabeça para o gol. O lance foi mostrado no telão do estádio, o que causou grande confusão e desconforto na arbitragem. O gol com o erro atordoou os mexicanos, e aos 32 minutos o lateral Osorio cometeu erro grotesco, dando a bola nos pés de Higuain, que ainda driblou o goleiro antes de marcar o segundo gol argentino e o seu quarto no Mundial, se isolando na artilharia.

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O México voltou melhor na etapa final, mas Tevez jogou uma ducha de água fria nas pretensões mexicanas logo aos sete minutos, quando acertou uma bomba de fora da área e marcou um golaço. A alvi celeste relaxou após o gol e só o México jogou, tanto que aos 25 minutos Heinze salvou em cima da linha o chute de Giovanni dos Santos e logo no minuto seguinte, após boa troca de passes, Chicarito Hernandéz bateu forte no canto de Romero para diminuir e dar números finais a partida.

A Argentina não jogou bem mas se sobressaiu graças ao talento individual de seus jogadores e do erro de arbitragem. Ficou muito claro a falta que Verón faz para a equipe. A alviceleste repete o caminho de 2006, quando encarou o México nas oitavas e a Alemanha nas quartas e caiu nos penaltis. Dessa vez, espera-se uma melhor sorte nesse que promete ser um dos melhores jogos desse Mundial.

FICHA TÉCNICA

ARGENTINA 3X1 MÉXICO

ESTÁDIO: Soccer City, Johannesburgo
ÁRBITRO: Roberto Rossetti (ITA)
AUXILIARES: Paolo Calcagno e Stefano Ayroldi
CARTÕES: Rafa Márquez (MEX)
GOLS: Tévez (1-0), 26'/1ºT; Higuaín (2-0), 32'/1ºT; Tévez (3-0), 8'/2ºT; Hernández (3-1), aos 25'/2ºT

ARGENTINA: Romero; Otamendi, Demichelis, Burdisso e Heinze; Mascherano, Maxi Rodríguez (Pastore, 41'/2ºT) e Di María (Jonás Gutiérrez, 33'/2ºT); Messi, Tévez (Verón, 23'/2ºT) e Higuaín
T: Diego Maradona

MÉXICO: Pérez; Osorio, Rodríguez, Rafa Márquez e Salcido; Torrado, Guardado (Guillermo Franco, 16'/2ºT) e Juarez; Giovanni dos Santos, Bautista (Barrera, intervalo) e Javier Hernández
T: Javier Aguirre

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Jogo 51 – Alemanha 4x1 Inglaterra

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Era a partida mais aguardada dessas oitavas de final. Um grande clássico que tinha tudo para ser o grande jogo do Mundial, e reuniu todos os ingredientes para isso. Chances desperdiçadas de parte a parte, tensão e um erro de arbitragem que decidiu a partida e entrou para a história. Se em 1966, na final diante da mesma Alemanha, a Inglaterra teve validado um gol onde a bola não entrou, em 2010 foi justamente o contrário, o gol de Lampard aconteceu, a bola ultrapassou (e muito) a linha, mas a arbitragem não validou.

A Alemanha dominou as ações da partida desde o início, marcando com uma linha mais avançada, encurralando a linha defensiva inglesa lá atrás. Com isso, a primeira grande chance surgiu logo aos 5 minutos, quando Özil recebeu cara a cara com James e bateu forte para boa defesa do goleiro inglês. O jogo seguiu dominado pelos alemães, e o gol não demorou a sair. Aos 20 minutos, Neuer deu chutão pra frente, Klose ganhou de Upson e tocou na saída de James para abrir o marcador. O gol serviu para a Alemanha controlar ainda mais a peleja, e por mais que a Inglaterra mantesse a posse de bola, não conseguia criar grandes oportunidades e sofria com os contra ataques. Em um deles, aos 31 minutos, um golaço germanico. De pé em pé, Özil para Klose, Klose para Muller, Muller para Podolski e de Podolski pro gol. A fatura parecia liquidada, mas o segundo gol serviu para encorajar os ingleses, que partiram para o ataque e conseguiram diminuir cinco minutos depois, quando Upson aproveitou cruzamento de Gerrard e tocou de cabeça pro gol. E apenas dois minutos depois de diminuir, o lance do jogo. Lampard chutou de fora da área, encobriu Neuer, a bola bateu no travessão e pingou dentro do gol. O juiz, no maior erro da arbitragem da Copa até aqui, não validou o gol que daria o empate aos britânicos ainda na primeira etapa.

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Na volta do intervalo, os ingleses pareciam dispostos a buscar o empate, e por pouco não conseguiu em cobrança de falta de Lampard que explodiu no travessão. A Inglaterra arriscava mais, era mais aguda, trocando passes no campo de ataque e procurando os espaços. Até que aos 21 minutos, nova cobrança de falta para Lampard, dessa vez ele carimbou a barreira, na sobra, Barry perdeu a bola e proporcionou o contra ataque alemão, que foi mortal. Schweinsteiger recebeu na esquerda, trouxe pra dentro e deu belo passe para Muller, que não perdoou e marcou o terceiro. A Inglaterra sentiu o golpe e apenas quatro minutos depois, em novo contra ataque e novo erro de Gareth Barry, a Alemanha matou o jogo. Özil carregou a bola com velocidade, invadiu a área e rolou para Muller novamente empurrar pro gol. O quarto gol liquidou de vez qualquer pretensão britânica, que a partir daí apenas assistiu a equipe alemã trocar passes até o apito final de Jorge Larrionda.

A Alemanha atropelou a seleção inglesa. Quatro a um com direito a “olé”, sem dar chances de reação aos ingleses. Os germânicos mostraram a sua força e o peso de sua camisa, que desde a Copa do Mundo de 1938 se faz presente entre os oito melhores.

FICHA TÉCNICA
ALEMANHA 4 X 1 INGLATERRA

Local: Estádio Free State, em Bloemfontein (África do Sul)
Data: 27/06/2010 (domingo)
Horário: 11h (de Brasília)
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Assistentes: Pablo Fandino (URU) e Mauricio Espinosa (URU)
Cartões amarelos: Friederich (Alemanha); Glen Johnson (Inglaterra).
Gols: Klose (Alemanha), aos 20; Podolski (Alemanha), aos 31; Upson (Inglaterra), aos 36 minutos do primeiro tempo; Thomas Müller (Alemanha), aos 21 e 25 minutos do segundo tempo.
ALEMANHA: Neuer; Lahm, Mertesacker, Friederich e Boateng; Khedira, Schweinsteiger, Thomas Müller (Trochowski) e Özil (Kiessling); Podolski e Klose (Mario Gomez).
Técnico: Joachim Löw
INGLATERRA: James; Glen Johnson (Wright-Phillips), Terry, Upson e Ashley Cole; Milner (Joe Cole), Lampard, Gerrard e Barry; Jermaine Defoe (Heskey) e Rooney.
Técnico: Fabio Capello.

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NOTAS – Portugal 0x0 Brasil

Um jogo fraco, especialmente no quesito técnico, onde ficou claro que a Seleção Brasileira não pode depender do seu banco de reservas, pois os suplentes mostraram que não conseguem substituir à altura os titulares. Vamos às notas:

1. Julio Cesar

1. JULIO CESAR: Fez uma defesa espetacular e foi bem nas poucas chegadas de Portugal. NOTA: 7,0.

 

 

2. Maicon

2. MAICON: Não foi bem na marcação, do seu lado sairam as melhores jogadas lusitanas. No ataque, deixou a deseja com relação as outras partidas. NOTA: 5,5.

3. Lucio

3. LÚCIO: O melhor jogador da partida. Anulou Cristiano Ronaldo e em determinados momentos, jogou quase que de meia de criação. NOTA: 7,5.

 

4. Juan

4. JUAN: Esteve irreconhecível. Mereceu ser expulso ainda no primeiro tempo, pecou na marcação e por pouco não entregou o jogo em erro bisonho no fim do jogo. NOTA 4,5.

5. Felipe Melo

5. FELIPE MELO: Se mostrou nervoso e descontrolado emocionalmente, poderia até ter sido expulso e comprometido todo o jogo. Substituido ainda no primeiro tempo. NOTA: 3,5.

6. Michel Bastos

6. MICHEL BASTOS: Fraco na marcação, inútil no ataque. Não fosse pelos seus erros, não seria sequer notado no campo. NOTA: 4,0.

 

8. Gilberto Silva

8. GILBERTO SILVA: Discreto e regular, mais uma vez foi bem na marcação. Precisa melhorar a saída de bola, dando um pouco mais de velocidade. NOTA: 5,0.

 

9. Luis Fabiano

9. LUIS FABIANO: Foi razoável na primeira etapa e desapareceu na segunda. NOTA: 5,0.

 

 

13. Daniel Alves

13. DANIEL ALVES: Foi mal. Não deu o apoio necessário a Maicon no ataque e não cobria bem as investidas do lateral, dando muito espaço ao lado esquerdo luso, além de muitos passes errados. NOTA: 4,0.

17. Josué

17. JOSUÉ: Sua entrada tornou o time mais lento, mais fraco na saída pro jogo. NOTA: 4,5.

 

 

19. Julio Baptista

19. JULIO BAPTISTA: Mostrou que não é o substituto de Kaká. O time perde muito em velocidade e em técnica, algo que falta ao camisa 19. NOTA: 3,5.

 

21. Nilmar

21. NILMAR: Fez um bom primeiro tempo, buscando o jogo, driblando e criando espaços na zaga portuguesa. Sumiu completamente na segunda etapa. NOTA: 6,0.

RAMIRES e GRAFITE: Pouco atuaram. SEM NOTA.

Dunga

DUNGA: Ficou claro o erro na convocação. O time não tem alternativas no banco, a tal ponto de sentir e muito a ausência de Elano. Acertou ao tirar Felipe Melo ainda no primeiro tempo, pois o camisa 5 estava prestes a ser expulso, mas demorou demais para mexer no segundo tempo, talvez por olhar pro banco e ver que não tinha grandes opções capazes de mudar o jogo. NOTA: 5,5.

O empate foi o suficiente para garantir o primeiro lugar no grupo e “se livrar” da Espanha já nas Oitavas de Final. Mas ficou evidente que o time depende e muito do trio Kaká, Robinho e Elano que felizmente voltam no duelo contra o Chile.

sábado, 26 de junho de 2010

Jogo 50 – Estados Unidos 1x2 Gana

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Em um jogo que prometia ser equilibrado, um detalhe pode ter feito toda a diferença. Logo aos quatro minutos de partida, Clark cochilou e perdeu a bola no meio campo para Boateng, o ganês avançou até a área, limpou o zagueiro e bateu forte para abrir o placar. Esse gol logo no começo, foi sem dúvidas crucial para o desenrolar da partida.

Com o placar adverso, a seleção americana teria que se expor mais, já que ia sair em busca do empate. E em novo erro de Clark, os ganeses por pouco não ampliaram. O volante foi substituido aos 30 minutos da primeira etapa, e o treinador Bob Bradley deu uma verdadeira aula de psicologia ao abraçar o jogador e o consolar pela má atuação. Os americanos bem que tiveram a chance de empatar ainda na etapa inicial, com Findley que recebeu a bola cara a cara com Kingson, mas arrematou mal e o goleiro defendeu com os pés.

Na volta do intervalo, Bob Bradley trocou Findley por Feilhaber e o time ganhou em velocidade e mobilidade no ataque, dando ainda mais trabalho para a defesa de Gana. Logo no início o brasileiro naturalizado americano arriscou belo chute para a defesa de Kingson. Aos 15 minutos, Dempsey fez bela jogada individual, invadiu a área e foi atropelado por Jonathan, penalti bem assinalado pelo árbitro Victor Kassai. Donovan, o craque do time não fugiu da responsabilidade da cobrança, a bola ainda bateu na trave esquerda antes de ir pro fundo do gol. A igualdade se manteve até o fim dos noventa minutos e o jogo foi se decidir na prorrogação.

Logo aos dois minutos da prorrogação, novo cochilo na zaga yankee e dessa vez quem aproveitou foi Asamoah Gyan, que matou no peito, cortou pra esquerda e encheu o pé, sem chance para Howard. Os americanos sentiram o golpe, o cansaço de ter corrido atrás do empate veio a tona e o jogo esfriou. A seleção de Gana soube controlar bem e gastar o tempo até o apito final para garantir a classificação.

Gana, única seleção africana ainda viva na competição agora encara o Uruguai por uma vaga na semi final, dia dois de julho no Soccer City.

FICHA TÉCNICA:
ESTADOS UNIDOS (0) 1X1 (1) GANA

Estádio: Royal Bafokeng, em Rustemburgo (AFS)
Data/hora: 26/6/2010 - 15h30 (de Brasília)
Árbitro: Viktor Kassai (HUN)
Auxiliares: Gabor Eros (HUN) e Tibor Vamos (HUN)
Cartões amarelos: Clark, Cherundolo, Bocanegra (EUA); Jonathan, Ayew (GAN)
Cartões vermelhos: Nenhum
GOLS: Prince Boateng, 5'/1ºT (0-1); Donovan, 16'/2ºT (1-1); Gyan, 3'/1ºT Prorrogação (1-2);
ESTADOS UNIDOS: Howard; Cherundolo, DeMerit, Bocanegra e Bornstein; Bradley, Clark (Edu, 30'/2ºT), Dempsey e Donovan; Findley (Feilhaber, intervalo) e Altidore (Gómez, 1'/1ºT Prorrogação). Técnico: Bob Bradley.

GANA: Kingson; Pantsil, John Mensah e Jonathan; Inkoom (Muntari, 6'/2ºT Prorrogação), Annan, Prince Boateng (Appiah, 31'/2ºT), Ayew, Asamoah e Sarpei (Addy, 27'/2ºT); Gyan. Técnico: Milovan Rajevac.

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Jogo 49 – Uruguai 2x1 Coréia do Sul

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No primeiro jogo das oitavas de final, muita movimentação de parte a parte. Uruguaios e Coreanos fizeram um bom jogo, recheado de alternâncias. E logo aos seis minutos, a primeira grande chance, em cobrança de falta, Chu Young carimbou a trave direita do goleiro Muslera, assustando os uruguaios. Quatro minutos depois, a resposta da Celeste foi letal. Forlan cruzou a bola da esquerda, o goleiro Sung Ryong falhou de forma grotesca e a bola ficou limpa para Suárez tocar para o gol e abrir o placar.

A seleção coreana sentiu o golpe, e por mais que mantivesse uma maior posse de bola não conseguia produzir boas chances, enquanto os uruguaios assustavam nos contra ataques.

No segundo tempo, a Coréia continuou dominando o meio campo e o jogo, agora levando mais perigo à Celeste. E após perder algumas oportunidades, finalmente a justiça foi feita no placar com o gol de empate dos coreanos. Aos 24 minutos, em cruzamento da esquerda, Victorino desviou mal, o goleiro Muslera saiu pior ainda e Lee Chung Yong aproveitou a falha para tocar pro gol.

O gol acordou os uruguaios, que sairam do campo de defesa e passaram a agredir mais os ásiaticos. A pressão logo deu resultado, quando Suárez aos 35 minutos, recebeu na entrada da área, cortou para a direita e acertou um chute preciso para marcar um golaço e recolocar a Celeste na frente. Com o gol, Suárez se iguala a Higuain, Villa e Vittek na artilharia do Mundial com 3 gols.

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O gol deu números finais a partida e garantiu a classificação do Uruguai para as quartas de final, feito que não era alcançado pela Celeste desde 1970, quando foram até as semi.

FICHA TÉCNICA

URUGUAI 2x1 COREIA DO SUL

ESTÁDIO: Nelson Mandela Bay, Porto Elizabeth
DATA E HORA: Sábado, 26 de junho de 2010, às 11h (de Brasília)
ÁRBITRO: Wolfgang Stark (ALE)
AUXILIARES: Mike Pickel e Jan-Hendrik Salver (ALE)
CARTÕES AMARELOS: Kim Jung-Woo, Cha Du-Ri (COR)
GOLS: Suárez (1-0), 8'/1ºT; Lee Chung-Young (1x1), aos 21'/2ºT; Suárez (2-1), aos 35'/2ºT

URUGUAI: Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Godín (Victorino, intervalo) e Fucile; Pérez, Arevalo, Álvaro Pereira (Lodeiro, 28'/2ºT) e Forlán; Suárez (Fernández, 39'/2ºT) e Cavani
T: Oscar Tabárez

COREIA DO SUL: Jung Sung-Ryong; Cha Du-Ri, Cho Yong-Hyung; Kim Jung-Woo e Lee Young-Pyo; Ki Sung-Yueng (Ki-Hun, 39'/2ºT), Lee Jung-Soo, Kim Jae-Sung (Lee Dong-Gook, 15'/2ºT), Lee Chung-Yong e Park Ji-Sung; Park Chu-Young
T: Huh Jung-Moo

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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Jogo 48 – Suiça 0x0 Honduras

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Em um dos piores jogos desse Mundial, o zero merecidamente não saiu do placar e as duas equipes morreram abraçadas na competição. A Suiça bem que buscou um pouco mais o jogo, afinal precisava vencer para garantir a vaga na próxima fase, mas esbarrava na própria falta de técnica, não habituado a jogar mantendo a posse de bola, o time mal sabia o que fazer com a Jabulani. Já a seleção hondurenha, dentro de suas limitações, conquistou um ponto na Copa, o que já é um grande feito diante da fraca capacidade da equipe.

FICHA TÉCNICA
SUÍÇA 0 x 0 HONDURAS

Local: Estádio Free State, em Bloemfontein (África do Sul)
Data: 25 de junho de 2010 (Sexta-feira)
Horário: 15h30 (de Brasília)
Árbitro: Hector Baldassi (Argentina)
Assistentes: Hernán Maidana e Ricardo Casas
Cartões Amarelos: Fernandes (Suíça); Chavez, Thomas, Palacios e Suazo (Honduras)
SUÍÇA: Diego Benaglio, Stephan Lichtsteiner, Von Bergen, Stephane Grichting e Reto Ziegler; Gokhan Inler, Benjamin Huggel (Shaqiri), Tranquillo Barnetta e Gelson Fernandes (Yakin); Derdiyok e Blaise N'Kufo (Frei)
Técnico: Ottmar Hitzfeld
HONDURAS: Noel Valladares, Sabillon, Osman Chávez, Bernardez e Maynor Figueroa; Palacios, Thomas, Alvarez e Nuñes (Martínez); Palacios (Georgie Welcome) e David Suazo (Turcios)
Técnico: Reinaldo Rueda

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Jogo 47 – Chile 1x2 Espanha

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Com duas equipes bem ofensivas era de se esperar um grande jogo hoje no Loftus Versfeld. E assim o foi. Precisando da vitória para espantar a zebra e garantir o primeiro lugar do grupo, a Espanha não conseguia manter a posse de bola vista nos outros jogos, no entanto, quando a tinha, era mais incisiva e perigosa. O Chile apostava nos contra ataques e levava perigo dessa maneira.

Aos 24 minutos, Xabi Alonso roubou a bola de Valdivia no meio campo e lançou para Torres, o goleiro Bravo saiu todo atrapalhado, cortou mal e a bola acabou nos pés de David Villa que de longe bateu para o gol sem goleiro e abriu o placar. Os chilenos até buscaram o empate, mas foram os espanhóis que voltaram a marcar. Iniesta roubou a bola no meio, fez boa tabela com seu novo companheiro de Barcelona Villa e tocou no canto esquerdo de Bravo para fazer o segundo. Fora da jogada do gol, Estrada esbarrou em Torres e o juiz entendeu como falta intencional, segundo amarelo para o volante e o Chile com um a menos.

Ainda assim, na volta do intervalo, os chilenos não acuaram, partiram pra cima da Espanha e conseguiram diminuir logo aos dois minutos, quando Millar arriscou de fora da área e contou com o desvio em Piqué para matar Casillas. O gol garantia ao time de Bielsa a vaga na próxima fase mesmo em caso de vitória simples da Suiça no outro jogo, que persistia em um zero a zero. Com isso, o jogo perdeu em intensidade, os sulamericanos perderam o impeto e os espanhóis apenas trocaram passes até o fim da partida.

Os dois fecham a lista de classificados para a próxima fase. O Chile, é o adversário do Brasil. A Espanha faz um clássico europeu contra Portugal.

FICHA TÉCNICA
CHILE 1 x 2 ESPANHA

Local: Estádio Loftus Versfeld, em Pretória (África do Sul)
Data: 25 de junho de 2010 (sexta-feira)
Horário: 15h30 (de Brasília)
Árbitro: Marco Rodríguez (MEX)
Auxiliares: Jose Luis Camargo e Alberto Morin (MEX)
Cartões amarelos: Medel, Ponce e Estrada (CHI)
Cartão vermelho: Estrada (CHI)
Gols: CHILE: Millar, aos 2min do 2° tempo
ESPANHA: Villa, aos 24min e Iniesta, aos 37min do 1° tempo
Chile: Bravo; Medel e Ponce e Jara; Isla, Vidal, Valdívia (Millar) e Marco Estrada; Alexis Sánchez (Orellana), Beausejour, Mark Gonzalez (Paredes)
Técnico: Marcelo Bielsa.
Espanha: Casillas; Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevila; Busquets, Xabi Alonso (Martinez), Iniesta e Xavi; Villa e Torres (Fàbregas)
Técnico: Vicente del Bosque.

chi-esp4

Jogo 46 – Coréia do Norte 0x3 Costa do Marfim

prk-civ

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Apenas um milagre classificaria a Costa do Marfim. A seleção de Didier Drogba e cia. precisava golear a Coréia do Norte e contar com uma (boa) vitória do Brasil sobre Portugal. Diante disso, os africanos já começaram com tudo e após perder algumas chances, conseguiram abrir o placar aos 13 minutos, com Yayá Toure. Com a necessidade da goleada, a Costa do Marfim seguiu com tudo, e ampliou oito minutos depois, quando Romaric aproveitou rebote em bola na trave de Drogba. Os marfinenses bem que continuaram a pressão, mas o primeiro tempo ficou no 2 a 0.

Na segunda etapa, o sufoco continuou, mas em menor intensidade – até por saberem do empate no outro jogo. O desanimo pela igualdade na outra partida foi quebrado apenas aos 36 minutos, quando Kalou que havia entrado no segundo tempo, finalizou cruzamento vindo do lado esquerdo para fazer o terceiro e derradeiro gol marfinense.

Assim se encerrou o Mundial para Costa do Marfim e Coréia do Norte. Os marfinenses, vão para casa de cabeça erguida pela boa vitória, já os nortecoreanos, voltam para o seu país com três derrotas e a pior campanha da Copa na bagagem.

FICHA TÉCNICA:
COREIA DO NORTE 0 X 3 COSTA DO MARFIM

Local: Estádio Mbombela, em Nelspruit (África do Sul)
Data: 25 de junho de 2010 (sexta-feira)
Horário: 11 horas (de Brasília)
Árbitro: Undiano Malenco (Espanha)
Assistentes: Fermín Ibañez e Juan Carlos Jiménez (ambos da Espanha)
Gols: Yaya Touré, aos 13 e Romaric, aos 20 do primeiro tempo, e Kalou aos 36 da segunda etapa para a Costa do Marfim
COREIA DO NORTE: Ri Myong-Guk, Cha Jong-Hyok, Pak Chol-Jin, Ri Jun-Il, Ji Yun-Nam e Ri Kwang-Chon; An Yong-Hak, Pak Nam-Chol, Hong Yong-Jo e Mun In-Guk (Choe Kum-Chol); Jong Tae-Se.
Técnico: Kim Jong Hun
COSTA DO MARFIM: Barry, Eboué, Kolo Touré, Zokora e Boka; Yaya Touré, Romaric (Doumbia) e Tioté; Keita (Kalou), Gervinho (Dindane) e Drogba.
Técnico: Sven Goran Eriksson

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