sábado, 25 de agosto de 2012

Swansea: Bom começo de Michael Laudrup

SwanseaApós a goleada por cinco tentos a zero fora de casa sobre o Queens Park Rangers, havia a expectativa de como o Swansea se portaria jogando em seus domínios. E a julgar pelo resultado e, sobretudo, pelo futebol apresentado, o time galês foi muito bem.

Apesar de ter chegado aos dois primeiros dos três gols da boa vitória sobre o West Ham em função de erros individuais do adversário, o futebol apresentado pelo Swansea nesse começo de Premier League é de encher os olhos. No primeiro, boa troca de passes e bola em profundidade pro lateral direito Rangel, que bateu sem muita pretensão e contou com a falha do goleiro Jaaskelainen pra ver a bola no fundo do gol. No segundo, erro grotesco do experiente zagueiro Collins tentar o recuo de bola e deixar nos pés de Michu, que só teve o trabalho de tirar do goleiro para marcar seu terceiro gol em apenas duas rodadas.

Com a vantagem no placar, o time da casa se acomodou e chegou a sofrer alguns sustos no fim da primeira etapa que serviram para que o time voltasse com ainda mais apetite para o segundo tempo, com linhas mais retraídas e bons lançamentos nas costas da defesa adversária, na busca pelo terceiro gol que liquidaria de vez o jogo.

Graham teve a oportunidade de matar o jogo quando saiu cara a cara com o goleiro Jaaskelainen após lindo passe de Dyer, mas ao tentar tirar do arqueiro, o avante acabou tirando também do gol.

No entanto, com o controle total do jogo, o time da casa seguiu trocando passes com tranquilidade, e no melhor estilo “Barcelona” (guardadas as devidas proporções) ia envolvendo o adversário. Assim, não demorou para que surgisse outra oportunidade para Graham, que dessa vez não desperdiçou após cruzamento de Dyer e deu números finais ao jogo.

Com o triunfo, o time galês chega aos seis pontos em seis disputados, com a excelente marca de oito gols anotados e nenhum sofrido. O trabalho do técnico Michael Laudrup já é notado. O time não é mais aquele que joga por uma bola, e sim, que sabe tratar bem a “pelota”, que trabalha com a posse e com o passe. E apesar das baixas sofridas na janela de transferências, dá mostras de que a exemplo da temporada passada, será difícil de ser batido, e vai novamente dar trabalho.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Com Van Persie, United larga na frente na Premier League

RvP   WR

Disposto a apagar a temporada passada, onde apesar de ter brigado pelo título inglês até o fim, sofreu um duro golpe ao cair ainda na fase de grupos da Champions League, com um futebol apenas burocrático e muito dependente de Wayne Rooney, o Manchester United foi ao mercado com força total e investiu para recuperar o seu posto de número 1 da Inglaterra.

O bom grupo que brigou ponto a ponto com o rival Manchester City na última temporada foi praticamente todo mantido, e reforçado com a chegada do ótimo Shinji Kagawa, e do artilheiro da Premier League na temporada passada, ninguém mais ninguém menos do que Robin Van Persie.

Com o japonês, Alex Ferguson consegue enfim, um jogador que busca há tempos, um meia pensador, que dita o ritmo do jogo, o que não é feito pelos velocistas Nani, Valencia e Ashley Young. A questão é onde jogará o craque nipônico. Pelo Borussia Dortmund, Kagawa se destacou atuando centralizado no 4-2-3-1 de Jürgen Klopp. No 4-4-1-1 de Ferguson, o espaço para ele é pelo lado do campo, onde será uma incógnita. Uma alternativa é armar o mesmo esquema em que ele atuava no futebol alemão, deslocando Rooney para a beirada do gramado e o novo reforço para a faixa central.

manutd 4231Para escalar Kagawa no centro, o 4-2-3-1 com Rooney pelo lado é uma opção. Não agrada a esse blogueiro por afastar Rooney da área adversária.

Já Van Persie, não só tem tudo para formar bela dupla de ataque com Rooney, como eleva o patamar dos Red Devils, que com ele, passam a ser candidatos a título não só a nível nacional, como também no âmbito continental.

Para se ter uma idéia, somados os gols de Van Persie e Rooney na última temporada de Premier League (artilheiro e vice), chegamos à marca de 57 gols – 30 do holandês, 27 do inglês, número superado por somente CINCO equipes. Juntos, os dois podem (e devem) formar um ataque devastador.

Um problema para Sir Alex é a lateral direita, uma vez que o irregular Rafael não transmite confiança. Phil Jones ou Smalling improvisados no setor podem ser melhores opções, mesmo que assim se perca uma opção de banco para a zaga, onde Ferdinand e Vidic vivem em eterna luta contra as lesões.

Ainda assim, com um onze inicial fantástico e opções não menos brilhantes no seu plantel, o Manchester United larga na frente dos rivais na Premier League como maior candidato ao título. Se esse favoritismo todo se confirmará em campo, começaremos a ver na segunda-feira, estréia do time de Old Trafford contra o perigoso Everton.

manutd 4411Alternativa mais viável, o mesmo 4-4-1-1 da temporada passada, com Rooney circulando na faixa central, às costas dos volantes oponentes e Van Persie no comando de ataque. A dúvida fica por conta de como se sairá Kagawa atuando pelo flanco do campo.