sábado, 13 de março de 2010

A Visão na África - ALEMANHA

Estamos a noventa dias da Copa do Mundo FIFA. E como a “África é logo ali” resolvemos fazer um raio-X sobre as principais candidatas a conquista da tão cobiçada taça. São oito grandes favoritas – Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, França, Holanda, Inglaterra e Itália – a levantar o caneco que vamos conhecer (ou pelo menos tentar) um pouco mais.

Começamos hoje com a sempre forte Alemanha. Após um vice em 2002 e amargar a terceira colocação jogando em casa, os germânicos deram uma renovada no grupo, passaram a duras penas pelas eliminatórias, onde só garantiram a vaga na última rodada ao vencerem a Rússia em Moscou pelo placar mínimo com gol de Klose. Mas ainda assim chegam como nas outras edições, um forte concorrente.

ALEMANHA


Deutscher Fussball-Bund

Ranking FIFA: 5º

Copas Disputadas: 16

Melhor Colocação: Campeã (1954, 1974, 1990)

Em 2006: 3º Colocado

Provável Convocação:

GOLEIROS: Rene Adler (Bayer Leverkusen); Manuel Neuer (Schalke 04); Tim Wiese (Werder Bremen).

DEFENSORES: Jerome Boateng (Hamburgo); Arne Friedrich (Hertha Berlin); Phillip Lahm (Bayern Munique); Per Mertesacker (Werder Bremen); Marcel Schaefer (Wolfsburg); Serdar Tasci (Stuttgart); Christian Träsch (Stuttgart).

MEIO CAMPISTAS: Michael Ballack (Chelsea); Thomas Hitzperger (Lazio); Marcell Jansen (Hamburgo); Toni Kroos (Bayer Leverkusen); Thomas Muller (Bayern Munique); Mesut Ozil (Werder Bremen); Bastian Schweinsteiger (Bayern Munique); Piotr Trochowski (Hamburgo).

ATACANTES: Cacau (Stuttgart); Mario Gomez (Bayern Munique); Miroslav Klose (Bayern Munique); Stefan Kiessling (Bayer Leverkusen); Lukas Podolski (Colonia).
TIME BASE: Rene Adler; Jerome Boateng, Per Mertesacker, Serdar Tasci, Phillip Lahm; Michael Ballack, Thomas Hitzperger, Bastian Schweinsteiger, Mesut Ozil; Mario Gomez e Lukas Podolski.

TÉCNICO: Joachim Low.

O CARA: MICHAEL BALLACK

O astro do Chelsea lidera a seleção alemã desde o mundial de 2002, quando foram vice-campeões – o camisa 13 estava suspenso e não jogou a final contra o Brasil. Oito anos se passaram e o craque continua sendo o cérebro dos germânicos, é quem dá o toque de qualidade e dita o ritmo do jogo alemão, além de ser o capitão e homem de confiança de Joachim Low.

OLHO NELE: MESUT OZIL

O jovem craque do Werder Bremen, se destacou em seu clube e rapidamente ganhou a chance na seleção, aproveitou muito bem e hoje é titular e uma das esperanças da torcida alemã nesse mundial, devido à sua grande habilidade e velocidade aliadas a boa visão de jogo.

O PEREBA: RENE ADLER

Desde a aposentadoria de Oliver Kahn e de Jens Lehmann, a Alemanha não encontrou um goleiro a altura de sua seleção. Rene Adler assumiu a meta germânica meio no susto e não passa a menor confiança para a torcida.

PONTO FORTE: BOLA AÉREA

Já está ficando redundante dizer que o grande ponto forte dos alemães é a bola aérea, mas a verdade é que parece que a cada copa eles chegam melhores nesse quesito. Tanto ofensiva, quanto defensivamente o time de Low mostra muita força nas bolas por cima. Lá atrás com o gigante Per Mertesacker, e lá na frente com Mário Gomez ou com o exímio cabeceador Miroslav Klose, o jogo aéreo sempre é esperança. Como se não bastasse jogadores altos e bons cabeceadores, a Alemanha conta com um belo arsenal de cruzadores para municiar seus avantes, como Schweinsteiger, Ballack, Ozil e Podolski.

PONTO FRACO: POUCA EXPERIÊNCIA

Com uma média de idade de 24 anos dentre os 11 titulares, a pouca experiência desse grupo pode ser um fator determinante no caso de um possível fiasco. Pois, se por um lado sobra energia aos jovens, pode faltar cabeça pra saber segurar um jogo, resistir a provocações ou até mesmo pra buscar uma virada.

Um comentário:

  1. A Alemanha é sempre perigosa, jogando um futebol "feio" ela chegou em várias finais de Copa do Mundo, então agora é ficar de olho pois inexperiente ou não ela vai dar trabalho.

    Parabéns pela idéia, quem será a próxima seleção? Argentina?

    Abração!

    ResponderExcluir