terça-feira, 17 de agosto de 2010

Prova dos 9

A ausência de um centroavante no time corinthiano é algo evidente, mas não que no elenco alvinegro não se tenha opções, até tem, no entanto elas não convencem, seja pela forma física, seja pelo pífio desempenho em campo.

Ronaldo, como bem sabemos é a melhor opção no plantel de Adilson Batista, porém, o Fenômeno caminha a passos largos rumo a sua aposentadoria e dá claros sinais de desleixo com a forma física, que está lamentável. O maior artilheiro da história das Copas fez de fato uma boa temporada em 2009, mas em 2010 está abaixo da critica, com meros 7 gols ao longo de oito meses, e exatamente nesse 17 de agosto completando a marca de 100 dias sem jogar, sendo sua última aparição nos gramados na estréia do campeonato brasileiro diante do Atlético Paranaense, quando deixou sua marca em gol de pênalti – que por sinal foi inexistente.

Outra alternativa para fazer o papel de pivô no time do Parque São Jorge, Souza nunca foi unanimidade com Mano Menezes e muito menos com o novo treinador Adilson Baptista. Neste campeonato brasileiro, o avante anotou meros dois tentos nos dois primeiros jogos contra Atlético Paranaense e Grêmio, ainda com Mano, mas desde a chegada de Adilson, sequer foi utilizado, ficando no banco apenas uma vez na estréia do treinador diante do Palmeiras.
Com as fracas performances de Souza e a forma física patética de Ronaldo, quem tem ganhado espaço como referencia no ataque corinthiano é Iarley, que também não convence. Contratado no inicio do ano como o “Sr. Libertadores”, o ex-atacante do Goiás ainda não mostrou a que veio, foram meros 4 gols em 35 jogos com a camisa do Timão. Seu futebol de baixa qualidade, com sérias dificuldades em coisas simples como um domínio de bola não agrada nem um pouco à Fiel torcida.

Com isso, os gols do time alvinegro acabam sendo em sua grande maioria anotados pelos jogadores de meio campo, que fizeram 12 dos 24 gols, incríveis 50%, com destaque para Bruno César autor de 8. O setor ofensivo deixou sua marca em 8 oportunidades, sendo três delas com Jorge Henrique, que está longe de ser centroavante.

Essa carência de um homem-gol já é sentida no time, que sofre em excesso pela falta de um camisa 9 e a diretoria parece temer pela contratação de um novo avante devido ao “fator Ronaldo”, uma vez que o Fenômeno pode voltar e acabar colocando esse novo centroavante no banco, por mais que esse esteja voando. É uma situação complicada, mas que precisa ser resolvida com urgência, ou senão o sonho do título vai ficar cada vez mais distante e até mesmo a vaga na Libertadores estará ameaçada.

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