domingo, 11 de julho de 2010

Pra Fazer História

FIFA WORLD CUP FINAL

Domingo, em Johanesburgo, mais uma seleção entrará para o seleto grupo dos campeões mundiais. Brasil, Itália, Alemanha, Argentina, Uruguai, Inglaterra e França são os detentores dos primeiros 19 títulos e o vigésimo estará em jogo no Soccer City.

Espanha e Holanda farão uma final inédita e até bastante previsível no começo do Mundial, já que as duas, mais o Brasil, chegaram à África como os maiores favoritos a ficarem com a taça.

A seleção espanhola tem o melhor plantel dentre todas as 32 seleções participantes do Mundial. Um time titular invejável e um banco capaz de mudar completamente o rumo de uma partida. Assim, com esse excelente elenco e uma campanha muito regular, a Espanha chega à sua primeira decisão.

Já a Holanda, é um time extremamente eficiente. Já não é a Holanda de outros tempos, que dava espetáculo, que jogava um futebol vistoso, mas é um time vencedor. Invicta a 25 jogos, a Laranja pode igualar o feito do Brasil em 1970 e vencer todos os jogos em sua participação na Copa do Mundo, desde as eliminatórias.

AS CAMPANHAS

Ainda invicta na Copa – ao lado da Nova Zelândia, são as únicas – a Holanda chega com um retrospecto de 100% de aproveitamento, batendo Dinamarca, Japão e Camarões na primeira fase por 2x0, 1x0 e 2x1 respectivamente. Nas oitavas passou pela surpreendente Eslováquia pelo placar de 2x1, mesmo placar pelo qual bateu o Brasil nas quartas de final. Contra o Uruguai na semi, uma vitória apertada e sofrida por 3x2 garantiu a Laranja na grande final. Assim, foram seis jogos, com seis vitórias, doze gols marcados e cinco sofridos.

Já a Espanha, chegou à África muito badalada e decepcionou na estréia. No entanto, a derrota por 0x1 para a Suiça não abalou o ego espanhol, o time se recuperou e venceu as duas partidas seguintes por 2x0 e 2x1, sobre Honduras e Chile respectivamente. Na fase seguinte encarou a forte seleção portuguesa e bateu pelo placar mínimo. Placar que se repetiu nas quartas e na semi, contra Paraguai e Alemanha. Logo, em seis jogos, cinco vitórias, uma derrota, sete gols pró e dois contra.

OS CRAQUES

sneijder vs villa

Wesley Sneijder chegou ao Mundial credenciado por uma temporada perfeita na Internazionale, onde conquistou os três títulos que disputou – Copa da Itália, Campeonato Italiano e UEFA Champions League. O meia da laranja é o típico camisa 10, que chama a responsabilidade e dita o ritmo da partida. Com grande visão de jogo, excelentes passes e lançamentos e perfeito nas bolas paradas, Sneijder foi decisivo para que a Holanda chegasse até a decisão, anotando cinco gols.

Às vésperas do Mundial, o matador David Villa acertou sua ida para o Barcelona, e mostrou durante a competição que o clube catalão investiu bem seus 40 milhões de euros. Rápido, habilidoso e letal, o camisa 7 fez nada mais nada menos do que cinco dos sete gols espanhóis até aqui e é o grande responsável por esse momento histórico para a Fúria.

ANÁLISE TÁTICA

Atuando em um 4-2-3-1 com variações para o 4-3-3, a Holanda não conta com uma zaga de confiança, no entanto, tem em sua marcação o grande ponto forte. Marcação essa que começa pelos atacantes. No jogo de logo mais, Kuyt terá a missão de marcar as subidas do sempre ofensivo Sergio Ramos, enquanto Robben investirá nas costas de Capdevilla. Sneijder, o cérebro do time, é o responsável por fazer a bola chegar aos atacantes com qualidade para que eles possam marcar.

Também atuando em um 4-2-3-1, O time de Vicente Del Bosque é marcado pela grande posse de bola, pela qualidade e quantidade de toques, um time que gira a bola de um lado para o outro com muita facilidade para buscar os espaços. Quando não tem a bola, faz uma marcação por zona, em bloco, diminuindo o campo de jogo do adversário.

FINAL Copa - Holanda x Espanha

Holanda x Espanha, um jogo completamente aberto, sem favoritos, onde duas escolas bem diferentes se enfrentarão em busca da tão sonhada taça de campeão da Copa do Mundo.

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