quarta-feira, 7 de julho de 2010

Jogo 62 – Espanha 1x0 Alemanha

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Conforme o polvo Paul já havia previsto, a Espanha bateu a Alemanha e chega a uma inédita final de Copa do Mundo. Com grandes méritos, diga-se de passagem, a Roja anulou a sensação do Mundial e poderia até ter vencido por uma diferença maior.

O time espanhol começou a partida mantendo a já tradicional posse de bola e trocando passes no seu meio campo ofensivo, no entanto, quando não tinha a bola nos pés, marcava os germânicos no campo de ataque, diminuía os espaços e dificultava a vida do time de Joachim Löw. As raras possibilidades de contra ataques dos bávaros acabavam esbarrando na má partida que fazia Mesut Özil e na ausência de Thomas Muller, e a única chance de gol veio em um chute de longe de Trochowski, que Casillas jogou para escanteio.

Ponto positivo na primeira etapa foi a lealdade das duas equipes, que entraram dispostas a jogar futebol, e assim cometeram poucas faltas. Foram cinco no total durante os 45 minutos iniciais e a primeira delas só veio aos 27 minutos.

Na segunda etapa, a Fúria resolveu partir para cima e buscar o gol que pudesse definir o jogo. E logo no começo, criaram duas boas oportunidades, uma com Xabi Alonso e outra com David Villa, mas ambas passaram à esquerda do gol de Neuer.

O jogo pegou fogo e a pressão espanhola continuou, dessa vez com Pedro, que arriscou da entrada da área para boa defesa de Neuer, no rebote, Xabi Alonso iniciou a jogada com passe de calcanhar para Iniesta pela esquerda da área alemã, o camisa seis foi até a linha de fundo e bateu cruzado mas Villa não alcançou. Em seguida, um esporádico contra ataque, a Alemanha esteve muito perto de abrir o marcador. Podolski recebeu lançamento pela esquerda e cruzou para Kroos que pegou de primeira e Casillas fez espetacular intervenção. A Espanha voltou a atacar, e apenas três minutos depois do susto, conseguiu tirar o zero do placar. Em cobrança de escanteio de Xavi, Puyol veio de trás, subiu muito e testou com força para o gol.

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Após o gol os espanhóis passaram a cadenciar o jogo e administrar ainda mais a posse de bola para gastar o tempo, no entanto, poderiam ter ampliado a vantagem. Por duas vezes, Pedro desperdiçou as oportunidades de liquidar a fatura.

Mas o jogo ficou nisso e a vitória magra foi suficiente para levar a Espanha à sua primeira decisão. Um feito histórico realizado por uma geração histórica, disparada a melhor que a Espanha já viu, e que pode enfim, despachar o trauma de “amarelona” que insiste em perseguir la Roja, que de pipoqueira não tem nada.

FICHA TÉCNICA

ALEMANHA 0 X 1 ESPANHA
Estádio: Moses Mabhida, em Durban (AFS).
Data/hora: 6/7/2010, às 15h30 (de Brasília).
Árbitro: Viktor Kassai (HUN).
Auxiliares: Gabor Eros (HUN) e Tibor Vamos (HUN).
Público:
Cartões amarelos:
Nenhum.
Cartões vermelhos: Nenhum.
Gols: Puyol, 27'/2ºT
ALEMANHA: Neuer, Lahm, Mertesacker, Friedrich e Boateng (Jansen, 6'/2ºT); Khedira (Mario Gómez, 35'/2ºT), Schweinsteiger, Trochowski (Kroos, 16'/2ºT), Özil e Podolski; Klose.
Técnico: Joachim Löw.
ESPANHA: Casillas, Sergio Ramos, Puyol, Piqué e Capdevila; Busquets, Xabi Alonso (Marchena, 47'/2ºT), Xavi, Iniesta; Pedro (Silva, 40'/2ºT) e David Villa (Fernando Torres, 35'/2ºT).
Técnico: Vicente del Bosque.

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2 comentários:

  1. Vitória justa e merecida. A Espanha merece a final pela trajetória nos últimos 4 anos. Agora é lutar pelo também justo título.

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  2. Cara, primeiro quero agradecer pelo comentário lindo que você fez no meu blog. Valeu mesmo!
    E como já disse muitas vezes, a Holanda é fria e eficiente, além de ter o Sneijder que é craque da minha Inter, torço por ele e pela #NED também!

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