quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Porto 1-2 Manchester City – Ampla vantagem aos ingleses

A primeira fase de mata mata da UEFA Europa League nos reservou um jogo do tamanho de Champions League. No estádio do Dragão, o atual campeão do segundo principal interclubes europeu Porto recebeu o atual líder da poderosa Premier League, o Manchester City.

Correndo atrás do rival Benfica na Liga Sagres, o time português tem no certame continental uma grande chance de faturar um troféu na temporada, até por isso, o técnico Vítor Pereira entrou com o que tinha de melhor para encarar os ingleses. Postado no mesmo 4-3-3 que já era utilizado pelo seu antecessor André Villas Boas (do qual o atual treinador era assistente), o time portista apenas não podia contar com o recém contratado centroavante Marc Janko, pois este já atuou na competição pelo Twente. Assim, seu substituto no comando do ataque foi o brasileiro Hulk, atuando numa função que não é bem a sua especialidade, já que funciona melhor pelo lado do campo.

Porto 1-2 City Formações iniciais: Porto no seu 4-3-3 habitual, porém, com Hulk na referência. City também no seu rotineiro 4-2-3-1 que investiu muito pela direita.

E foi justamente quando o camisa 12 saiu da área para buscar o jogo, que o time lusitano chegou ao gol. Depois de tabela com James pela esquerda, o brasileiro cruzou rasante na área para a chegada em velocidade de Varela, que só teve o trabalho de empurrar para o gol de Hart, aos 27 da primeira etapa.

Antes disso, o time da casa vinha sofrendo e contando com belas defesas de Helton para não sair atrás no placar. O Manchester City que foi a campo também com força total e contando ainda com a importante volta de Yayá Touré investia muito pelo seu setor direito, ás costas do uruguaio Álvaro Pereira, que subia demais para o apoio e não tinha cobertura. Primeiro foi Micah Richards que testou o goleiro brasileiro, em bomba de fora da área. Depois foi a vez de Nasri, também pelo flanco direito, entrar na área e bater forte para nova intervenção. E Helton voltou a aparecer também depois do placar aberto, quando Balotelli recebeu completamente livre na entrada da área e bateu a queima roupa.

Porém, tudo que o arqueiro brasileiro fez de bom no primeiro tempo foi comprometido aos dez da etapa final, quando Yayá Touré ainda do meio campo tentou lançar para Balotelli, o goleiro saiu mal e Álvaro Pereira acabou desviando para o próprio gol, igualando o marcador.

A partir do gol de empate, o gol ficou morno. O Porto tinha a posse da bola, mas não conseguia passar da intermediaria de um Manchester City que se mostrava muito satisfeito com o empate com gol fora de casa. A fim de reoxigenar e fechar o time, Roberto Mancini trocou o esgotado Balotelli por Kun Aguero e David Silva por Kolarov. As mexidas funcionaram e a cinco minutos do fim, em jogada iniciada pelo sérvio, Nasri lançou Yayá Touré em profundidade. O marfinense avançou e rolou para Kun completar e definir o placar.

Se o empate já agradava ao time britânico, a vitória dá uma baita vantagem para que o time possa até se dar ao luxo de poupar alguns atletas no jogo da volta, mas é bom que não se descuide, pois do outro lado há uma grande equipe, totalmente capaz de reverter.

Nenhum comentário:

Postar um comentário