Formações Iniciais: Ferguson optou por preencher o meio campo e por isso tirou Berbatov para entrar em um 4-2-3-1, com Anderson se movimentando bem pela faixa central; Rosicky não foi tão bem no mesmo setor pela equipe visitante.
Foi um jogo duro, pegado, de muita força física e muitos erros de passe de parte a parte, onde a sorte foi muito mais decisiva do que qualquer aspecto técnico ou tático.
Mesmo jogando em casa, Sir Alex Ferguson preferiu a cautela e deixou Berbatov no banco para lançar mais um homem no meio campo, abrindo mão do sistema de 4-4-2 em linha que vinha utilizando para entrar em um 4-2-3-1, que contava com a movimentação de Anderson na faixa central e Park e Nani pelos flancos.
Wenger lançou a equipe no habitual 4-2-3-1, com Nasri pela direita, Arshavin pela esquerda e Rosicky centralizado, posição diferente da qual o tcheco costuma jogar, que é pela beirada. Sem poder contar com Fabregas no time titular, Wilshere cumpriu a função do espanhol como segundo volante, ao lado de Song.
Mas a grande mudança na equipe visitante só foi vista no decorrer do jogo. Sua linha defensiva, que geralmente joga mais avançada, dessa vez estava profunda, dando campo aos homens de frente dos Diabos. Com isso, o time de Wenger sofreu muito na primeira etapa, onde não finalizou sequer uma vez contra o gol de Van Der Sar.
Por outro lado, o United deu muito trabalho ao estreante arqueiro Gunner, o polonês Szczesny. Primeiro com Rooney, em chute de longa distância que ficou nas mãos do goleiro, e segundo com Nani, com tiro que saiu pela direita do gol, após falha de Squilacci que cabeceou nos pés do português. Na terceira tentativa, a sorte dos donos da casa falou mais alto, quando Nani cruzou rasante na área, a bola desviou n a defesa e subiu na cabeça de Park, que meio sem querer deu um leve toque, suficiente para encobrir o goleiro Szczesny e fazer o tento que daria a vitória aos Red Devils.
As duas equipes voltaram iguais para a segunda etapa, com o Arsenal um pouco mais “alto”, marcando mais a frente, assim, as oportunidades começaram até a aparecer para o time londrino, no entanto, a equipe parava nos diversos erros de Chamack.
Aos vinte da etapa final, Wenger ousou e trocou Wilshere e Rosicky por Fabregas e Van Persie, tirando o time do 4-2-3-1 para um 4-4-2 em linha, com o holandês fazendo companhia a Chamack no ataque. Uma das válvulas de escape do time de Wenger era Arshavin, porém o russo ficou travado na ótima marcação do brasileiro Rafael, que defensivamente, fez sua melhor partida com a camisa do United.
Outro brasileiro em campo, Anderson também fez excelente partida. Além da evidente melhora física, o camisa oito voltou a atuar como atuava no Grêmio, como um camisa 10, e desfilou um belo arsenal de dribles e passes. Em um de seus melhores lances, podia ter definido o cotejo, quando puxou rápido contra ataque, tocou para Rooney e recebeu de volta na cara do gol, mas Szczesny fez ótima intervenção para impedir o segundo tento dos Diabos.
Quem também teve oportunidade de ampliar o marcador e matar o jogo foi Wayne Rooney. Aos vinte e sete minutos, quando Nani avançou em velocidade pela direita, tentou driblar Clichy, mas a bola acabou tocando no braço do lateral francês, pênalti. Na cobrança da penalidade (que a meu ver, não existiu), Rooney bateu bisonhamente, jogando na arquibancada.
Apesar das tentativas de buscar o empate que manteria o Arsenal na liderança, o United segurou o resultado até o fim, mantendo assim, a invencibilidade na temporada e assumindo a ponta da tabela na Premier League, com 34 pontos contra 32 do time londrino, que tem ainda um jogo a mais.
Como terminou: Wenger bem que tentou lançar o time a frente, mas a solidez defensiva garantiu mais três pontos para os Red Devils.
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