Após ver o time emplacar duas vitórias seguidas, a expectativa da torcida palmeirense era enorme para o jogo diante do quarto colocado Inter, que por sua vez, também vinha empolgado após a dramática vitória sobre o Corinthians, alcançada no último minuto na cobrança de falta de Andrezinho.
O jogo começou bastante disputado, com intensa luta pela ocupação de espaços na meia cancha, setor bastante povoado, uma vez que as duas equipes foram a campo com esquemas semelhantes, o 4-2-3-1.
As marcações individuais sobre os principais articuladores era outro fator que impedia a criação de jogadas de maior perigo para ambos os lados. Wilson Mathias não desgrudava de Valdivia, enquanto Andrezinho era acompanhado de perto por Edinho. Além da marcação sobre o 10 colorado, Felipão também impediu as subidas dos perigosos laterais vermelhos com Tinga e Marcio Araújo acompanhando de perto os avanços de Daniel e Kleber.
Dessa forma, a solução mais plausível para se chegar ao gol parecia mesmo ser a bola parada. A mesma bola parada que foi arma para o Inter conseguir os três pontos no último domingo, dessa vez foi arma contra o time gaúcho, que encontrou um Marcos Assunção inspirado do outro lado.
À parte as falhas de Renan nos dois gols palmeirenses, deve-se destacar a felicidade e a precisão do camisa 28 alvi verde nas cobranças de falta, que vem sendo uma das principais jogadas – senão for A principal – do Palestra.
Com os dois gols de Marcos Assunção, o Palmeiras alcança a sua terceira vitória consecutiva no Brasileirão. Ironicamente, justamente no momento de turbulência política dentro do clube, Scolari parece ter encontrado uma equipe consistente, que conta com força defensiva e aposta na evolução do Mago Valdivia para seguir vencendo.
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