sexta-feira, 23 de abril de 2010

A Visão na África - FRANÇA

Está chegando a hora pessoal, são só 48 dias para ser dado o pontapé inicial na Copa do Mundo. Enquanto isso não acontece, continuamos “desvendando” as favoritas. Hoje é a vez daquela que seria a maior zebra entre as oito principais candidatas, a seleção Francesa.

Não foi nada fácil para os azuis conseguirem a vaga no mundial. Segunda colocada em seu grupo nas eliminatórias, a França teve que encarar a repescagem contra a forte seleção da Irlanda, e graças a um polêmico gol, onde Henry ajeitou a bola com a mão e passou para Gallas marcar, a equipe de Raymond Domenech assegurou a participação no mundial. Além disso, foi um fiasco na Euro Copa em 2008, onde amargou a lanterna em seu grupo somando apenas um ponto. Porém, nunca se pode menosprezar uma seleção com um plantel como o francês. Grandes jogadores e a tradição dos atuais vice-campeões fazem de “Les Bleus” um dos mais fortes aspirantes a levar o troféu.

FRANÇA




Fédération Française de Football

Ranking FIFA: 8º

Copas Disputadas: 12

Melhor Colocação: Campeã (1998).

Em 2006: Vice-Campeã

Provável Convocação:

GOLEIROS: Hugo Lloris (Lyon); Steve Mandanda (Olympique Marseille); Cedric Carrasso (Bordeaux).

DEFENSORES: Aly Cissokho (Lyon); Patrice Evra (Manchester United); Eric Abidal (Barcelona); Bacary Sagna (Arsenal); Jean-Alain Boumsong (Lyon); Michael Ciani (Bordeaux); Julien Escude (Sevilla); William Gallas (Arsenal).

MEIO CAMPISTAS: Samir Nasri (Arsenal); Lassana Diarra (Real Madrid); Yoann Gourcuff (Bordeaux); Florent Malouda (Chelsea); Alou Diarra (Bordeaux); Jeremy Toulalan (Lyon); Franck Ribéry (Bayern München).

ATACANTES: Thierry Henry (Barcelona); Nicolas Anelka (Chelsea); Andre Pierre Gignac (Toulouse); Sidney Govou (Lyon); Karim Benzema (Real Madrid).

TIME BASE: Hugo Lloris; Bacary Sagna, William Gallas, Eric Abidal e Patrice Evra; Jeremy Toulalan, Lassana Diarra, Franck Ribéry e Yoann Gourcuff; Thierry Henry e Nicolas Anelka.

TÉCNICO: Raymond Domenech.

O CARA: Thierry Henry


Apesar de estar vivendo um mau momento no Barcelona, onde foi parar no banco de reservas, Henry continua sendo o grande jogador e grande esperança dos franceses na busca do bi-mundial. Sua técnica e experiência fazem dele um jogador especial, que mesmo aos 32 anos pode ser decisivo e essencial na campanha dos galos. O único remanescente da era dourada do futebol francês no fim dos anos 90 carrega consigo a faixa de capitão e a sapiência de que essa será a sua última chance de título pela seleção de seu país, e para isso, vai fazer de tudo, até mesmo “usar as mãos”.

OLHO NELE: Yoann Gourcuff


Cerebral. Talvez essa seja a melhor definição do camisa 8 do Bordeaux. Gourcuff é chamado de “Petit Zidane” pelos franceses, devido a sua inteligência e capacidade de resolver um jogo. Lançamentos precisos, maestria na bola parada e visão de jogo são as principais características de Gourcuff, que tem a missão de municiar bem os artilheiros azuis para levar a França a mais um caneco.

O PEREBA: Bacary Sagna


A lateral direita é um problema pra cabeça de Raymond Domenech. Fraco na marcação e deficiente no apoio, Sagna não é nem de longe o lateral dos sonhos do torcedor francês, e aquele pode ser o caminho das pedras para os adversários diante dos azuis.

PONTO FORTE: Quarteto Ofensivo

Gourcuff, Ribéry, Anelka e Henry formam um quarteto assustador e que pode bater qualquer adversário. Gourcuff com passes e lançamentos capazes de desmontar qualquer defesa. Ribéry, rápido e habilidoso, pode resolver uma partida em uma jogada individual. Anelka é experiente e artilheiro, tem faro de gol e sabe os atalhos do campo. Henry dispensa comentários. É um dos maiores atacantes da história do futebol e todos sabem da sua capacidade e poder de decisão. A torcida francesa espera que esse quadrado mágico possa estar inspirado durante o Mundial para buscarem a taça.

PONTO FRACO: Treinador

Seria o pereba do time. Não ficou com o posto simplesmente porque não vai pra dentro das quatro linhas. Totalmente descontrolado, Domenech não tem o grupo nas mãos e muito menos um padrão tático definido, além de não convocar jogadores que estariam facilmente no time, como Nasri e Mexes. E convenhamos, com o material humano que tem em mãos, não era de se esperar que o treinador francês conseguisse a vaga no mundial com um pouquinho mais de facilidade e uma campanha descente na Euro?! Por essas e outras, o “professor” ou “professeur” é o grande déficit do time azul.

Um comentário:

  1. que coisa, engraçado, antes de eu chegar no final do seu post logo que vi que vc iria escrever sobre a frança a primeira coisa que pensei foi: PONTO FRACO: Treinador e lá está vc no final confirmando o que concordo ser OOOOOOO POOOONTO FRAAAACO Mesmo.... Parabéns, tá de mais esses posts especiais. Sucesso parceiro!

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