segunda-feira, 17 de junho de 2013

Pequenos Problemas, Simples Soluções: Impressões sobre a organização da Copa das Confederações em Brasília/DF

Começo o meu relato pelo ponto de partida para o jogo, onde muitos já tiveram problemas, a retirada do ingresso. Particularmente, não tive empecilho algum com o saque do ticket no local indicado. O fiz com alguma antecedência, logo não enfrentei filas. Cheguei ao posto de retirada, peguei meu bilhete e fui embora, tudo em menos de vinte minutos.

No entanto, é obvio que a compra do ingresso via internet deveria permitir ao torcedor o conforto de recebê-lo em casa, mesmo sendo residente na cidade onde ocorreria a partida, que é o caso desse que vos escreve. A ausência deste serviço acarretou nas intermináveis filas no posto de retirada, especialmente na sexta e no sábado, quando turistas começaram a desembarcar na capital federal para acompanhar a peleja.

Tive a experiência de acompanhar também o primeiro teste no Estádio Mané Garrincha, o jogo de abertura do Campeonato Brasileiro entre Santos e Flamengo. Na partida valida pelo certame nacional, houve muita desorganização na entrada do estádio. Aglomerações nos portões, filas imensas, falta de informação, um caos.

Caos que não enfrentei na abertura da Copa das Confederações sábado. Ciente da desordem que foi no Campeonato Brasileiro, das manifestações que aconteceriam no entorno do estádio e da provável confusão que ali haveria, me programei para chegar cedo ao Mané Garrincha.

Ao chegar, por volta das 14h, me coloquei em uma das filas do detector de metais e ali fiquei por uns cinco minutos, até passar pelo raio-X e finalmente ir procurar pelo portão correto de acesso ao interior do estádio. Com várias placas informativas e voluntários bem dispostos a ajudar, rapidamente localizei o portão, e também o meu assento na arquibancada, onde já estava sentado confortavelmente as 14h15, aguardando pela cerimônia de abertura, que se iniciaria às 14h25.

Nesses dez minutos de espera, decidi beber uma cerveja, juntamente com meu irmão que me acompanhou no jogo. Aí nos deparamos com aquele que foi o grande absurdo do evento em nossa opinião, o preço da bebida. Cervejas custando entre nove e doze reais, valores surreais até mesmo em casas noturnas.

Além dos preços absurdos, as filas para atendimento no bar foram outros pontos problemáticos. Imensas e se movendo a passos de tartaruga, as filas fizeram com que muita gente perdesse partes do jogo. Inclusive meu irmão, que na tentativa de comprar uma “cerveja de ouro” no intervalo, acabou não vendo o gol de Paulinho logo aos dois minutos da etapa final.

Essas filas poderiam ser drasticamente reduzidas com a circulação de vendedores de bebida e comida pelo interior do estádio, sem que o torcedor precisasse sair de sua cadeira e ir até o bar para comprar algo. Ganharia a organização, que não teria aglomerações nos bares, ganharia o torcedor, que não perderia sequer um detalhe do que ocorresse dentro de campo.

Como a Copa das Confederações nada mais é do que um evento teste para o Mundial de 2014, há tempo mais que suficiente para solucionar esses pequenos imbróglios e fazer da Copa do Mundo um evento perfeito.

Um comentário:

  1. Olá turma do A Visão do Jogo,

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    Como não consegui encontrar nenhuma área para contato, poderiam me enviar um email para afiliados [arroba] apostasonline.com para darmos continuidade a negociação?

    Grande abraço

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