quinta-feira, 11 de novembro de 2010

x0x0

City vs United

Ambos os times com 5 homens no meio campo; Excesso de volantes prejudicou a criação de jogadas.

Uma partida decepcionante com pouquíssimas ocasiões de gol. Esse foi o derby de Manchester, caracterizado pela imensa preocupação em não perder de ambos os treinadores.

Roberto Mancini mandou a campo o time no habitual 4-2-3-1, com a entrada de James Milner na vaga do suspenso Balotelli pela direita e David Silva deslocado para o lado esquerdo do tridente de armadores. Apesar dos incisivos jogadores pelos flancos, o time não tinha criatividade na distribuição das jogadas, pois dependia do volante Yayá Touré para articular.

Os Red Devils entraram com um sistema parecido, também contando com apenas um atacante, Berbatov. Com uma preocupação em bloquear o meio campo citizen, Ferguson lançou três volantes, Scholes, Carrick e Fletcher. Nani e Park Ji Sung atuavam pelos lados do campo em um 4-3-2-1, buscando espaços às costas dos laterais azuis.

O desenho do jogo foi definido logo no inicio, com os donos da casa trocando passes em seu campo de defesa, sem demonstrar grande vontade de avançar, enquanto os visitantes pressionavam a saída de bola.

Ao fim da primeira etapa, apenas três chutes eCarlitosm gol ilustraram bem como foram os chatos quarenta e cinco minutos iniciais, de pouquíssima criatividade e penetração. Dois deles em cobranças de falta, uma de Carlitos Tevez pelo City e outra de Nani pelo United, além de uma finalização de Evra, que ganhou na corrida do zagueiro e soltou a bomba de direita para fora.

O excesso de cautela dos dois treinadores, com a escalação de dois trios de volantes prejudicou demais o setor de criação dos dois times. As jogadas eram limitadas a esporádicas escapadas pelos flancos, sempre bem combatidas. Milner, além de apoiar, tinha o dever de acompanhar as descidas de Evra, enquanto Zabaleta e Barry se revezavam na marcação à Nani. A baixa produção, causava um buraco na meia cancha, e com isso, diversos chutões da defesa para o ataque, em busca de uma ligação direta.

Com tanta precaução e baixa qualidade, o zero se manteve no placar até o apito final. Um jogo para se apagar da memória. O City, mesmo jogando em casa e precisando da vitória para encostar nos líderes, não se arriscou para buscar os três pontos, enquanto o United, parecia contente com a igualdade e o ponto conquistado diante do arqui rival em pleno City of Manchester.

2 comentários:

  1. Não entendo por que o Ferguson não deixa o Chicarito entre os onze. Tudo bem que o Park é versátil e tudo mais, porém o mexicano entra muito bem nos jogos, até nos que começa como titular. Por que não dar uma chance ao novo Solkjaer?

    Abraços

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  2. Olá pessoal do a visao do jogo

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